Hillary a beira do abismo

Como analisado no meu artigo “Ironia Trump”, toda estratégia de Hillary se centra em um único ativo: “mídia”, cujo detém controle quase totalitário. E sua estratégia de propaganda é simples, Trump é muito mal e eu sou a única que pode evitar que ele seja eleito.

A estratégia de campanha negativa, que será uma guerra bipartidária para quem mais aumenta a rejeição ao oponente, tática que os republicanos são Expert, trará muito mais danos a uma candidatura até o momento intocada do que a um candidato calejado pelas prévias vicerais dos Republicanos, como Trump. Se Hillary não concentrar sua colossal máquina de propaganda na difícil tarefa de diminuição da sua rejeição, o sistema bipartidário americano irá colapsar em um duelo de ódio mútuo.

Essa bolha de proteção sobre Hillary construída pela imensa máquina de propaganda plutocrática que ela representa, tornou o voto democrata completamente exposto e frágil, se algo passar, ela desmorona.

É bem provável, e talvez já esteja ocorrendo, que os democratas usem sua máquina para promover o candidato do partido libertário, apostando que ele pode roubar o voto republicano, mas abrir espaço para um terceiro partido, pode ser a oportunidade para Jill Stein, a autêntica herdeira do voto de Sanders. O problema é que essa mistura de “liberalismo econômico”, “voto jovem”, progressismo e livre-mercado, expõe muito mais Hillary do que Trump frente os verdes e libertários. Trump segue um populismo econômico que não se enquadra no usual conservadorismo combatido por Hillary.

O fato mais dramático já ocorreu, e como é desfavorável a Hillary, foi completamente censurado. Trump continuou liderando a maioria das pesquisas durante e após a convenção democrata, apesar de toda maciça propaganda universal. Isto significa que no auge, com os democratas utilizando força total, mesmo o acusando de servir a Putin, Trump venceu. Como tudo indica que a partir de agora o cenário se tornará menos desequilibrado, o futuro se torna ainda mais promissor para Trump.

Depois das pesquisas pós-DNC, Hillary perderá. Porque a mídia pró-Hillary não irá desistir? Tudo em nome do bem humanitário das verbas bilionárias de propaganda dos humildes doadores de Clinton. Mas quando Trump ganhar, o que farão? Abandonarão a Hillary?

Se não houver o inédita aparição dos terceiros partidos, Trump ganhará com certa facilidade e em seguida o discurso anti-Trump evaporará com ainda mais rapidez que evaporou o seu equivalente britânico: o discurso anti-Brexit. Quem diria que, acompanhando o alarmismo da imprensa, que o “Brexit” passaria de horrível para normal, tão rapidamente!

“Sr. presidente Trump”, se acostume não com essa ideia, mas com a ideia de que essa ideia se tornará mui respeitável drasticamente.

 
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