O vale-tudo contra Trump

Wall Street, com seu governo Obama, fizeram tudo que podiam para sabotar Trump, seja na indicação, na eleição, no colégio eleitoral, e até na posse. Faltam hoje alguns dias para a posse de Trump, não se pode especular muito pelo que o Obama pode fazer, porque onde a imaginação alcança ele já fez: estimulou protestos de rua, expulsou 35 diplomatas russos, utilizou relatórios duvidosos para acusar a Trump de servir ao Putin, etc.

Trump nunca teria qualquer chance se não tivesse sido tão furiosa e estranhamente combatido. Essa unanimidade do ódio onipresente tornou um candidato irrelevante em centro do show, e houve uma união entre o eleitorado anti-Obama republicano com o eleitor frustrado com a política vigente e enfastiado com o mais-do-mesmo político.

É fácil imaginar parte desse desespero, considerando que a geopolítica do governo Obama, que representa a política de toda a elite ocidental, terá uma inversão brutal com a normalização com a Rússia. Mas a histeria, a completa loucura de um presidente que, diga-se o que for, até então parecia ser razoável e racional, sugere que algo mais está por trás, algo que Trump terá acesso ao chegar no poder, algo que não poderiam prever, porque não acreditariam na hipótese de que Hillary, com toda a máquina a seu favor, não seria eleita. Talvez, a grande máquina de espionagem no NSA que Obama usou e abusou em seu governo, pode ter promovido ações criminosas que Trump descobriria ao chegar no Salão Oval.

Mas a questão mais dramática está no que Obama ainda pode fazer para deter a posse de Trump, considerando que tudo que fez já ultrapassou todos os limites, e não resultou em absolutamente nada, além da própria desmoralização. Obama só tem mais uma carta, uma verdadeira carta-bomba: ele pode disparar intencionalmente uma crise financeira, convencendo a democrata Yellen a aumentar os juros básicos.

De fato, depois de vários anos, logo após de confirmada a vitória de Trump, o FED aumentou os juros. Significa que, no mínimo, estão ameaçando disparar a bolha como cartada final contra Trump.

O uso ou não dessa carta-bomba depende das verdadeiras motivações por trás da sabotagem contra Trump no governo Obama. Se os medos que motivam Obama contra a posse de Trump é ser descoberto em algum crime, sem dúvida, sem a menor das dúvidas, ele trabalhará para utilizar essa carta, custe o que custar, se tiver a seu alcance. Mas se sua ação se move apenas a serviço das elites de Wall Street que representa, absolutamente não fará isso, pois seria um apocalipse financeiro.

Há ainda uma outra carta, uma carta que, de fato, é bem mais convencional na política americana do que a carta-bomba, um velho filme com muitos protagonistas, como JFK e Lincon: um certo maluco armado chega e atira em Trump, com a conivência da camarilha anti-trumpista da burocracia americana, em seguida é imediatamente e convenientemente morto pelas forças de segurança, então, Pence, o vice-presidente moderado, assume e mantém todo o corolário da política externa obamista.

Talvez, por ser Trump um milionário, seu esquema de segurança privado dificulte a execução desse assassinato político, mas talvez seja a carta que tentarão sacar até o último minuto, antes da carta-bomba.

Então, meus amigos, conte os dias até o dia 20. Se alguém é capaz de acusar uma candidato eleito dos EUA de servir a um governo estrangeiro e expulsar 35 diplomatas baseados apenas nessas acusações assumidamente sem provas, então, o parâmetro do escrúpulo já não existe aqui. Se preparem, tudo pode acontecer até o dia 20 de Janeiro de 2017.

 
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